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O cultivo da banana, fruta consumida em todo o mundo, pode render ao produtor rural um lucro considerável também em pequenas propriedades. Buscando a criação e desenvolvimento da cadeia produtiva da fruticultura em Andradina a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente, Produção e Agricultura Familiar promoveu um curso sobre o cultivo da banana.
 
O curso foi desenvolvido nos dias 5 e 6 de agosto tendo como participantes produtores rurais do Assentamento Timboré e Josué de Castro, com realização do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, com apoio da Fundação Itesp.
 
“O produtor precisa adquirir conhecimento tecnológico e analisar se a produção se adequa ao seu perfil e quem mais está disposto a encarar o desafio. Assim se forma uma cadeia produtiva sustentável”, disse a secretária da pasta, Leila Rodrigues.
 
No curso foram disponibilizadas 55 mudas de banana da variedade “Grande Naine” e mais 55 mudas da variedade Willians, que tem excelentes números de produtividade. O curso aconteceu Lote 46 Estância Bom Jesus Projeto de Assentamento Josué de Castro, de propriedade de Eduardo Feitosa Diniz e Eneide Feitosa Lima Diniz, onde foram ministradas aulas teóricas e práticas, incluindo o plantio de mudas.
 
 
A cultura da banana
 
Entre as inúmeras plantas frutíferas, a bananeira tem se tornado uma opção promissora para produtores que desejam diversificar os cultivares, bem como para aqueles que desejam ingressar no ramo do agronegócio. Seu fruto é um dos mais produzidos e que apresenta maior índice de comercialização.

Com produção anual de 6,5 milhões de toneladas, o Brasil é o segundo maior produtor do alimento, que ocupa o segundo lugar na exportação nacional de frutas. A maior parte da produção provém do Nordeste do país, onde é produzido 34% do volume total nacional, seguido das Regiões Norte (26%), Sudeste (24%), Sul (10%) e Centro-Oeste (6%). Ao todo, a área plantada é de cerca de 520 mil hectares.
 
Mesmo assim quatro estados brasileiros concentram mais da metade da produção nacional. São Paulo ocupa o primeiro lugar no ranking, respondendo por 15,7% do total produzido em 2018; na sequência aparecem Bahia (12,2%), Minas Gerais (11,3%) e Santa Catarina (10,5%), informam Silene Maria de Freitas e Maximiliano Miura, pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) e Flávio Luis Godas, engenheiro agrônomo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais (Ceagesp).