A Praça Moura Andrade, em Andradina/SP, foi tomada por cores, ritmos e celebração na última
quinta-feira, 20 de novembro, durante o
Festival da Consciência Negra. O evento, organizado pelo Governo de Andradina (Secretaria de Cultura), reuniu centenas de pessoas em uma programação intensa dedicada à valorização da história, da identidade e da cultura afro-brasileira.
Celebração e reflexão
O Dia da Consciência Negra, celebrado nacionalmente em 20 de novembro, marca o legado de Zumbi dos Palmares e convida a sociedade a refletir sobre a luta contra o racismo, a igualdade de direitos e o reconhecimento da contribuição da população negra na construção do país. Em Andradina, o festival reforçou esse propósito ao transformar a praça central em um grande espaço de convivência, memória e respeito.
Programação repleta de atrações
A grade do evento foi marcada pela diversidade artística. O público pôde prestigiar apresentações do:
- Cantor Osmir, que trouxe o melhor da Música popular brasileira, trazendo interprétes negros como Djavan, Sandra de Sé, entre outros.
- Oficina de Tranças com as trancistas Daniela Souza e Bhia Ferreira, que levaram a arte milenar das tranças em cabelos, em centenas de munícipes
- Live Paiting com o artista Tizy, que com o grafitti pintou uma obra de arte, simultânea às atrações no palco, da figura do Zumbi dos Palmares.
- Dança afro e performances contemporâneas, com a Professora Denizy Barsante (Projeto Artetude da Secretaria de Cultura), a Turma do Flashback e a Equipe de Danças urbanas da Gislaine Studio (Professores Vitor Pereira e Gabrielli), apresentações que exaltaram a ancestralidade e a força simbólica dos ritmos africanos;
- Roda de capoeira, que atraíram crianças, jovens e mestres da região, demonstrando a união entre esporte, arte e resistência; Maculelê, com sua coreografia marcante e energia vibrante; Samba de roda e manifestações musicais tradicionais, que envolveram o público em cantos, palmas e celebração;
- O Grupo Alto Clima encerrou o festival trazendo o melhor pagode da região, trazendo releituras do samba raiz e do pagode moderno.
Um espaço de pertencimento e diálogo
Ao longo de toda a noite, o Festival da Consciência Negra proporcionou não apenas entretenimento, mas também um ambiente de reflexão sobre a importância do combate ao preconceito racial e o reconhecimento das raízes africanas que moldam a identidade nacional.
Para o público, o evento representou um espaço de
pertencimento, orgulho e troca, reforçando o papel da arte como ferramenta de transformação social.