Em resposta às críticas veiculadas em matéria recente sobre o Vagão Cultural de Andradina, o diretor de Cultura, Artur Almeida, esclareceu que o projeto não está abandonado, tampouco “sem resultados concretos”. Ao contrário, o espaço está em fase de implantação, com atividades e estruturação sendo concluídas conforme o cronograma planejado.
“É importante que a população saiba que o Vagão Cultural está em processo de finalização e que tudo que foi feito até agora é parte de um planejamento maior. Não se trata de um espaço parado ou esquecido, mas de um projeto sério, que vem sendo executado com responsabilidade e visão cultural”, afirmou Almeida.
Os valores mencionados na reportagem — cerca de R$ 85 mil — estão devidamente detalhados em documentos públicos, mas foram direcionados a melhorias estruturais e à preparação técnica do espaço, essenciais para que o Vagão Cultural funcione de forma segura e adequada.
Segundo a Secretaria de Cultura, o funcionamento do Vagão será gradual, respeitando as fases de implantação do projeto. Isso inclui.
“Um espaço cultural não nasce da noite para o dia. Exige estrutura, segurança, planejamento e envolvimento comunitário. Estamos nesse processo”, explicou Almeida.
Todos os gastos foram realizados com base na Lei Federal nº 14.133/2021, dentro dos parâmetros legais de dispensa de licitação para valores compatíveis com projetos de pequeno porte. Além disso, todas as informações estão disponíveis em portais públicos, e as contratações seguem com acompanhamento dos setores responsáveis.
“Não existe segredo nem desperdício. Existe investimento público com propósito e planejamento”, reforça o diretor.
O QUE A MATÉRIA IGNOROU
O Vagão Cultural nunca foi inaugurado oficialmente — logo, não está “fechado após funcionamento”. Está em fase de estruturação.
A arte visual já cumpre função turística, sendo ponto de parada e registro fotográfico.
A população será convidada a participar da inauguração oficial, com programação cultural, quando todas as etapas estiverem concluídas.
A equipe de Cultura segue trabalhando no espaço com serviços internos, ainda fora da vista do público.
O Vagão Cultural é um projeto vivo, em implantação responsável, e será entregue com condições reais de uso, respeitando as etapas técnicas e culturais necessárias. Críticas que desconsideram o tempo de execução, as etapas do planejamento público e a complexidade de um espaço cultural com valor histórico não representam a totalidade dos fatos.
“Estamos trabalhando para que o Vagão seja um espaço de memória, arte e encontro. Pedimos à população que acompanhe, participe e confie”, finalizou Artur Almeida.